09/09/2007

Sob uma imagem pueril e por vezes ridícula, se nos detivermos na forma, a alegoria esconde freqüentemente as maiores verdades. Haverá fábula mais absurda, à primeira vista, que a de Saturno, um deus que devorava pedras, tomando-as por seus filhos? Porém, ao mesmo tempo, que encontramos de mais profundamente filosófico e verdadeiro, que essa figura, se procurarmos seu sentido moral! Saturno é a personificação do tempo; sendo todas as coisas a obra do tempo, ele é o pai de tudo o que existe; mas também, tudo se destrói com o tempo. Saturno devorando as pedras é o emblema da destruição, pelo tempo dos corpos os mais duros que são seus filhos, pois que eles se formaram com o tempo. E quem escapa a essa destruição, segundo a mesma alegoria? Júpiter, o emblema da inteligência superior, do princípio espiritual que é indestrutível. Essa imagem é mesmo tão natural, que, na linguagem moderna, sem alusão à Fábula antiga, se diz de uma coisa deteriorada, que ela foi devorada pelo tempo, derruída, devastada pelo tempo.

Toda a mitologia pagã, na realidade, não passa de um vasto quadro alegórico dos diversos lados bons e maus da humanidade. Para os que procuram seu espírito, é um curso completo da mais alta filosofia tal como sucede com nossas fábulas modernas. O absurdo seria tomar a forma pelo fundo.

O mesmo sucede com a Gênese, onde é preciso enxergar as grandes verdades morais sob figuras materiais, as quais, tomadas ao pé da letra, seriam tão absurdas, como em nossas fábulas, se tomássemos ao pé da letra as cenas e os diálogos atribuídos aos animais.

Adão é a personificação da humanidade; sua falta individualiza a fraqueza do homem, no qual predominam os instintos materiais aos quais não sabe resistir. (1)

A árvore, como árvore da vida, é o emblema da vida espiritual; como árvore da ciência é a da consciência que o homem adquire, do bem e do mal, mediante o desenvolvimento de sua inteligência e do livre-arbítrio em virtude do qual ele escolhe entre os dois; marca o ponto em que a alma do homem, cessando de ser guiada somente por seus instintos, toma posse de sua liberdade e incorre na responsabilidade de seus atos.

O fruto da árvore é o emblema do objetivo dos desejos materiais do homem; é a alegoria da cobiça e da concupiscência; resume sob uma mesma imagem os motivos de arrastamento ao mal; comer o fruto é sucumbir à tentação. Ele cresce no meio do jardim das delícias para mostrar que a sedução está no meio dos prazeres, e fazer lembrar que se o homem concede preponderância aos gozos materiais, prende-se à terra e afasta-se de seu destino espiritual. (2)

A morte da qual foi ameaçado, para o caso de que ele afrontasse a proibição que lhe era feita, é uma advertência para as conseqüências inevitáveis, físicas e morais, que decorrem da violação das leis divinas que Deus gravou em sua consciência. É bem evidente que aqui não se trata da morte corporal, pois, que, depois de sua falta, Adão viveu ainda por muito tempo, mas sim da morte espiritual, ou em outras palavras, da perda dos bens que resultam do progresso moral, perda cuja expulsão do jardim de delícias é a imagem.

Hoje, a serpente muito se distancia de personificar a astúcia; ela entra nesta narrativa, em relação à sua forma, mais do que a seu caráter; é uma alusão à perfídia dos maus conselhos que deslizam como a serpente, e dos quais, por esta razão, freqüentemente não desconfiamos. Ao demais, se a serpente, por haver enganado a mulher, foi condenada a arrastar-se sobre seu ventre, isso poderia significar que antes possuía pernas, e neste caso não se trataria de uma serpente. Por que, pois, impor à credulidade singela das crianças, como verdades, alegorias tão evidentes se, falseando suas apreciações, mais tarde se faz com que considerem a Bíblia como um tecido de fábulas absurdas?

Ademais, é preciso notar que a palavra hebraica "nâhâsch" traduzida pela palavra serpente, provém da radical "nâhâsch" que significa: fazer encantamentos, adivinhar as coisas escondidas, e pode significar: encantador, adivinho. Ela é encontrada com essa significação, no Gênesis, cap. XLIV, versículos 5 e 15, a propósito da taça que José fez esconder no saco de viagem de Benjamin: "A taça que haveis roubado é aquela na qual meu Senhor bebeu, e da qual ele se serve para adivinhar (nâhâsch (3)). _ Ignorais que não há ninguém que me iguale na ciência de adivinhar? (nâhâsch)" _ No Livro dos Números, Cap. XXIII, vers. 23: "Não há encantamentos (nâhâsch) em Jacó, nem adivinhos em Israel." Por conseguinte, a palavra nâhâsch tomou também o significado de serpente, réptil do qual os encantadores se serviam em seus ritos. Não é senão na versão dos Setenta, que a palavra "nâhâsch" foi traduzida por serpente; essa versão, segundo Hutcheson, apresenta o texto hebreu corrompido em muitas passagens: foi escrita em grego no II século antes da era cristã. As inexatidões dessa versão, sem dúvida, são relativas às modificações que a língua hebraica sofreu em tal lapso de tempo; pois o hebraico do tempo de Moisés já era então língua morta, que diferia do hebraico vulgar tanto quanto o grego antigo e o árabe literário do grego e do árabe moderno. (2).

É provável, pois, que Moisés tenha entendido, por sedutor da mulher, o desejo indiscreto de conhecer as coisas escondidas, suscitado pelo Espírito de adivinhação, o que está de acordo com o sentido primitivo da palavra "nâhâsch", adivinhar; e, por outro lado, com essas palavras: "Deus sabe que depois de comerdes deste fruto, vossos olhos serão abertos, e vós sereis como deuses. _ Ela viu, a mulher, que a árvore era desejável para compreender (léaskil), e ela tomou de seu fruto. "Não se deve esquecer que Moisés queria proibir, de entre os hebreus, a arte da adivinhação, usada entre os egípcios, como o prova sua proibição de interrogar os mortos, e o Espírito de Piton ("O Céu e o Inferno", segundo o Espiritismo, cap. XII).

A passagem onde se diz que: "O Senhor passeava pelo paraíso, depois do meio-dia, quando se elevava um vento brando, "é uma imagem ingênua e quase pueril, que a crítica não deixou de assinalar; mas nada tem que deva causar surpresa, se nos reportarmos à idéia que os hebreus dos tempos primitivos faziam da Divindade. Para essas inteligências frustradas, incapazes de conceber abstrações, Deus deveria revestir uma forma concreta e eles a relacionavam à humanidade como ao único ponto conhecido. Moisés lhes falava como a crianças por imagens sensíveis. No caso de que se trata, era a potência soberana personificada, como os pagãos o faziam, sob figuras alegóricas, com as virtudes, os vícios e as idéias abstratas. Mais tarde, os homens despojaram a idéia da forma, tal como o menino, tornado adulto, procura o senso moral nos contos que ouviu desde o berço. Portanto, é preciso considerar essa passagem como uma alegoria da Divindade supervisando ela mesma os objetos de sua criação. O grande rabino Wogue, assim o traduziu: "Ouviram a voz do Eterno Deus, percorrendo o jardim, do lado de onde vem o dia."

Se a falta de Adão fosse literalmente a de haver comido um fruto, ela não poderia, por sua natureza quase pueril, justificar o rigor com que foi atingida. Não se poderia tampouco admitir que o fato fosse aquele que geralmente se supõe; a menos que Deus, considerando tal fato como um crime irremissível, houvesse condenado a sua própria obra, pois que ele havia criado o homem para a propagação da espécie. Se Adão houvesse entendido assim a proibição de tocar no fruto da árvore e com ela se houvesse conformado escrupulosamente, onde estaria a Humanidade e que teria sido feito dos desígnios do Criador?

Deus não criara Adão e Eva para que permanecessem sós na Terra; e a prova está nas palavras que lhe são dirigidas imediatamente após sua formação, ainda quando estavam no paraíso terrestre:

"Deus os abençoou e lhes disse: Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e dominai-a." (Cap. I, vers. 28). Pois que a multiplicação do homem era uma lei, desde o paraíso terrestre, sua expulsão não pode ter como causa o fato suposto.

O que deu crédito a essa suposição, é o sentimento de vergonha do qual Adão e Eva se sentiram tomados à vista de Deus, e que os levou a se esconderem. Porém essa mesma vergonha é uma figura de comparação: ela simboliza a confusão que todo culpado experimenta na presença daquele a quem ofendeu.

Qual é, pois, em definitivo, essa falta tão grande que pode atingir com a reprovação perpétua todos os descendentes daquele que a cometeu? Caim, o fratricida, não foi tratado tão severamente. Nenhum teólogo pode defini-la logicamente, pois todos, não abandonando a letra giraram num círculo vicioso.

Hoje, sabemos que tal falta não é um ato isolado, pessoal, de um indivíduo, mas encerra, sob um fato único, alegórico, o conjunto das prevaricações das quais se tornou culpada a humanidade ainda imperfeita da Terra e que se resumem nessas palavras: infração à lei de Deus. Eis porque a falta do primeiro homem, simbolizando a humanidade, é figurada por um ato de desobediência.

Ao dizer a Adão que tirará seu sustento da terra, com o suor do seu rosto, Deus simboliza a obrigação do trabalho; porém, por que faz do trabalho uma punição? Que seria da inteligência do homem, se ele não a desenvolvesse pelo trabalho? Que seria da terra, se não fosse fecundada, transformada, amainada pelo trabalho inteligente do homem?

Está dito: (Cap. II, vers. 5 e 7) "O Senhor Deus ainda não havia feito chover sobre a terra, e não havia ainda o homem para a trabalhar. O Senhor formou o homem com o limo da terra." Tais palavras, juntadas a estas: Enchei a terra, provam que o homem era, desde a sua origem, desti nado a ocupar toda a terra e a cultivá-la; e, por outro lado, que o paraíso não era um lugar circunscrito a um canto do globo. Se a cultura da terra devia ser uma conseqüência da falta de Adão, daí teria resultado que, se Adão não houvesse pecado, a terra teria ficado inculta, e as finalidades de Deus não se haveriam cumprido.

Por que diz ele à mulher que, devido a ela haver cometido a falta, daria à luz com dores? Como pode a dor do parto ser para ela um castigo, pois é uma conseqüência do organismo, e que tem sido provado fisiologicamente que ela é necessária? Como uma coisa que é segundo as leis da Natureza, pode ser uma punição? Isso os teólogos ainda não explicaram, e não poderão fazê-lo enquanto não saírem do ponto de vista em que se colocaram; e todavia essas palavras, que parecem ser tão contraditórias, podem ser justificadas.

Para iniciar, observemos que, se no momento da criação de Adão e Eva, sua alma tivesse sido tirada do nada, como alguns ensinam, deviam ser leigos em todas as coisas; não deviam saber o que é morrer. Desde que fossem os únicos sobre a Terra, enquanto viveram no paraíso terrestre, não tinham visto ninguém morrer; como, pois, teriam podido compreender em que consistia a ameaça de morte que Deus lhes fazia? Como teria Eva podido compreender que dar à luz com dor seria uma punição, pois, que, acabando de nascer para a vida, ela jamais tinha tido filhos, tanto mais que era a única mulher do mundo?

As palavras de Deus, pois, nenhum sentido deveriam ter para Adão e Eva. Apenas tirados do nada, não podiam saber, nem porque, nem como haviam saído dali; não deviam entender o Criador, nem a finalidade da proibição que lhes era feita. Sem nenhuma experiência das condições da vida, pecaram como crianças que agem sem discernimento, o que torna mais incompreensível ainda a terrível responsabilidade que Deus fez pesar sobre eles e sobre a humanidade inteira.

Aquilo que é um impasse para a teologia, o Espiritismo explica sem dificuldade, e de maneira racional, pela anterioridade da alma e a pluralidade das existências, lei sem a qual tudo é mistério e anomalia na vida do homem.

Com efeito, admitamos que Adão e Eva já houvessem vivido, e tudo se encontra justificado: Deus não lhes fala como a meninos, mas sim como a seres em estado de compreender,e que o compreendem, prova evidente de que têm uma aquisição anterior de conhecimento. Admitamos, ademais, que hajam vivido num mundo mais adiantado e menos material que o nosso, onde o trabalho do Espírito supria o trabalho do corpo; que por sua rebelião à lei de Deus, figurada pela desobediência, houvessem sido excluídos e exilados como punição sobre a Terra, onde o homem, por força da natureza do globo, está adstrito a um trabalho corporal; Deus teria razão em lhes dizer: "cultivareis a terra e dela tirareis vosso sustento, com o suor de vosso rosto;" e à mulher: "Dareis à luz com dor", pois esta é a condição deste mundo. (Cap. XI, ns. 31 e seguintes).

O paraíso terrestre, de que inutilmente se procuraram os traços sobre a Terra, era pois a figura do mundo feliz onde Adão havia vivido, ou antes, a raça dos Espíritos que ele personifica. A expulsão do paraíso marca o momento no qual tais Espíritos vieram encarnar-se entre os habitantes deste mundo, e a mudança de situação que daí decorreu. O anjo armado com espada flamejante, que defende a entrada do paraíso, simboliza a impossibilidade em que se encontram os Espíritos dos mundos inferiores de penetrar nos mundos superiores antes de o haver merecido, através de sua purificação. (Ver Cap. XIV, ns. 8 e seguintes).

Caim, (depois da morte de Abel) respondeu ao Senhor: _ Minha iniqüidade é demasiado grande para que eu possa obter perdão. Vós me expulsais hoje de cima da Terra, e eu me irei ocultar da vossa face. Irei fugitivo e vagabundo sobre a Terra, até que me encontre alguém que me mate. _ O Senhor lhe respondeu: _ Não, isto não acontecerá, pois quem quer que mate Caim, será por isso punido severamente. _ E o Senhor colocou um sinal sobre Caim, para que os que o encontrassem não o matassem.

Caim, tendo se retirado da face do Senhor, foi vagabundear sobre a Terra, e habitou a região oriental do Éden. Aí conheceu sua mulher; ela concebeu e deu à luz Enoque. Ele construiu ("vaïehi bônê", literalmente: ele estava construindo) uma cidade que denominou Henoch (Enoquia) do nome de seu filho. (Cap. IV, vers. 13 a 16).

25. Se nos prendermos à letra da Gênese, eis a que conseqüências chegamos: Adão e Eva estavam sozinhos no mundo após sua expulsão do paraíso terrestre; não foi senão depois que tiveram filhos, Caim e Abel. Ora, Caim tendo morto seu irmão e se retirado para outra região, não tornou a ver mais seu pai e sua mãe, os quais de novo ficaram sozinhos; não foi senão muito tempo depois, com a idade

de cento e trinta anos, que Adão teve um terceiro filho, chamado Seth. Depois do nascimento de Seth, viveu ainda, segundo a genealogia bíblica, oitocentos anos, e teve filhos e filhas.

Quando Caim veio se estabelecer no oriente do Éden, não havia na Terra senão três pessoas: seu pai e sua mãe, e de seu lado, ele sozinho. Entretanto, teve mulher e filho; quem poderia ser essa mulher, e onde poderia ele tê-la tomado? O texto hebreu diz: estava construindo uma cidade, e não, construiu, o que indica uma ação presente e não ulterior; porém uma cidade supõe habitantes, pois não é de se presumir que Caim a fizesse para si, sua mulher e seu filho, nem que ele a pudesse construir sozinho.

É, pois, forçoso inferir-se de tal relato, que a região era povoada; ora, não podia ser pelos descendentes de Adão, dos quais não havia outro senão Caim.

A presença de outros habitantes ressalta igualmente dessas palavras de Caim: "Serei fugitivo e vagabundo, e quem quer que me encontre me matará", e da resposta que Deus lhe deu. Por quem ele temeria ser morto, e qual seria o efeito do sinal que Deus colocou sobre ele, se não devesse encontrar ninguém? Se, pois, havia sobre a Terra outros homens além da família de Adão, é que ali já estavam antes dele; do que se conclui, com os elementos do próprio texto da Gênese, que Adão não é o primeiro, nem o único pai do gênero humano. (Cap. XI, nº 34). (5)

Para lançar luz sobre todas as partes da Gênese espiritual, foram necessários os conhecimentos que o Espiritismo trouxe, demonstrando as relações entre o princípio espiritual e o princípio material, a natureza da alma, sua criação no estado de simplicidade e ignorância, sua união com o corpo, sua marcha progressiva indefinida através de existências sucessivas, e através de mundos que são outros tantos degraus na via do aperfeiçoamento, seu gradual livramento da influência da matéria mediante o uso de seu livre-arbítrio, a causa de suas inclinações boas ou más, assim como de suas aptidões, o fenômeno do nascimento e da morte, o estado do Espírito na erraticidade, enfim, o futuro que é o prêmio de seus esforços para sua melhoria e de sua perseverança no bem.

Graças a esta luz, o homem sabe doravante de onde vem, para onde vai, porque está sobre a Terra e porque sofre; sabe que seu futuro está entre suas mãos, e que a duração de seu cativeiro aqui embaixo depende dele. A Gênese, tirada da alegoria estreita e mesquinha, lhe aparece grande e digna da majestade, da bondade e da justiça do Criador. Considerada sob esse ponto de vista, a Gênese confundirá a incredulidade e a vencerá.

(1) Hoje é bem reconhecido que a palavra hebraica "haadam" não é um nome próprio, e que seu significado é: "o homem em geral, a humanidade", o que destrói toda a estrutura erguida sobre a personalidade de Adão.

(2) Em nenhum texto, o fruto é indicado como "a maçã"; esta palavra só se encontra nas versões infantis. A palavra do texto hebreu é "peri", que tem os mesmos significados que em francês, sem especificação da espécie, e talvez possa ser tomado no sentido material, moral, alegórico, em sentido próprio e figurado. Entre os Israelitas, não há interpretação obrigatória; quando uma palavra tem diversas significações, cada um a compreende como quiser, desde que a interpretação não seja contrária à gramática. A palavra "peri" tem sido traduzida pelo latim "matum", que se refere à maçã e a todas as espécies de frutos. É derivado do grego "mélon", particípio do verbo "mélo", interessar, tomar cuidado, atrair.

(3) Isso demonstraria que a mediunidade pelo copo d'água seria conhecida pelos egípcios? (Revue Spirite, junho de 1868, pág. 161).

(4) A palavra "nâhâsch" existia na língua egípcia, com o significado de negro, provavelmente porque os negros tinham o dom do encantamento e da adivinhação. É talvez por isso que as esfinges, de origem assíria, eram representadas com uma figura de negro.

(5) Não é nova esta concepção. La Peyrére, sábio teólogo do século XVII, em seu livro "Preadamitas", escrito em latim e publicado em 1655, tirou do texto original da Bíblia, alterado pelas traduções, a prova clara de que a Terra era povoada antes de Adão. Esta é a opinião atual de muitos eclesiásticos esclarecidos.

Este texto é transcrito do livro: A Gênese de Allan Kardec

Para fazer download desse livro completo clique aqui!

0 comentários :